Pelo que vale a pena viver?

Escrito na verdade em 17 de fevereiro de 2009, após ler a passagem de Isaías 53. 4-12.
(Com adaptações)

Sempre pedi a Deus coragem, para que, se fosse preciso, um dia preferisse renunciar minha vida ao invés de negar o seu nome. Eu imaginava se seria capaz de sofrer ou teria forças suficientes para isso, porém reconhecendo minha fraqueza, me envergonhava.
Mas com o tempo Deus me fez perceber que não valeria de nada poupar a minha vida e não tê-lo nela porque, na verdade, sem Deus não há vida. E quando o Senhor passa a estar presente em tudo o que você faz ou planeja, viver sem Ele se torna impossível e sem sentido. Não sei se está compreendendo o que quero dizer, mas acontece que a partir deste dia eu entendi que o único sem o qual não vale continuar vivendo é mesmo Jesus.
Certa vez me peguei pensando ainda mais longe: "E se um dia, para negar ao Senhor, eu precisasse abrir mão da vida de alguém a quem amo? Se eu precisasse ver meus filhos, esposo ou meu pais sendo terrivelmente torturados ou mortos para que eu negasse a Jesus?"
Foi aí que Deus me surpreendeu mais uma vez. Ele me lembrou que um dia, seu único Filho que era (e é) puro e sem pecado, tomou sobre si o meu pecado. Ele sofreu, sendo terrivelmente torturado. Foi humilhado pelos homens na frente dos olhos de Deus.
_E Deus não fez nada? Hã? Ele se calou?
Não era preciso, mas Deus se calou. Viu seu Filho unigênito, a quem tanto amava, sofrer e ser morto por erros que eram meus.
_E Jesus? Podendo se livrar, nada fez?
Ele também se calou. Deixou-se ser morto simplesmente porque seu sangue, o sangue do ÚNICO e amado Filho de Deus "justificaria a muitos" (versículo 11), como a mim e àqueles a quem Ele me deu para amar.
Sou grata a Deus, porque a vida que eu e meus amados precisamos, Jesus conquistou por nós através daquela cruz, onde abriu mão da sua própria.
Que eu seja capaz de entregar TUDO o que for preciso ao meu Senhor, que me ama de uma maneira que não posso compreender.

Aleluia, pois Ele não está mais aqui, porém VIVE!

Sobre Camila Antunes, por Camila Antunes.

Como os caracteres definidos pelo blog não permitem que envie tudo o que descrevi em minha apresentação, resolvi fazê-la na primeira postagem.

O que você lerá nas linhas abaixo, não é exatamente o que espera ou entende por biografia, visto que não escreverei nelas fatos da minha vida, nem mesmo registrarei grandes feitos vindos de mim.

Se ainda assim estiver interessado, você irá entender - isso sim - o que considero minha razão de viver.

Sobre Camila Antunes, por Camila Antunes.

Bem, para começar sou um ser humano. Dã. Há quem me descreva como Primata, Hominidae, da espécie Homo Sapiens, um animal racional. Dos seres, o mais 'evoluído'. Aquele que é capaz de criar ideias e se relacionar com os demais de sua espécie de forma civilizada.
Há também, quem diga que eu surgi pelo acaso, graças aos inteligentes processos celulares que ocorrem a partir do momento de encontro entre os gametas masculinos e femininos (espermatozóide e óvulo respectivamente), ao qual deram o nome de fecundação.

Mas há alguém que me olha com amor, que vê em mim algo que nenhum outro pode ver. Ele me observa com carinho e me conhece no íntimo (mesmo antes que eu saísse do ventre da minha mãe).
Ele conhece a minha integridade melhor do que eu mesma. É Ele, quem me corrige quando eu erro, e quem me conforta quando choro. Quando tudo parece não ter sentido é Ele quem me acolhe em seus braços. Ele é o meu refúgio! O nome dele? DEUS CONOSCO.

Um dia Ele se fez carne, permitindo que o mundo conhecesse ao Deus antes nunca visto por homem algum. Ele me amou e se fez pecado.
Se entregou em uma cruz sem dizer uma palavra.
Morreu, mas está vivo! E hoje Ele olha pra mim, e apesar dos meus erros me ama.
E se Ele me pergunta a quem deverá enviar para espalhar tais notícias, eu, diante de tamanho amor só posso responder (e já não indignamente, visto que seu sangue derramado foi o preço necessário para comprar minha vida): Eis-me aqui Senhor! Envia-me a mim!
Ele, por sua misericórdia me diz com sua doce voz: então, IDE!